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É assim que acaba

É assim que acaba | Colleen Hoover

Como post inaugural do blog, eu queria muito falar sobre “É assim que acaba“. Li no final do ano passado, entre uma viagem de São Paulo para o Canadá, para visitar meu namorado que agora mora lá.

Devo dizer que, a primeira vista, o livro não me pareceu nada demais. Mesmo assim, resolvi insistir pois gostei de como a Colleen escreve. Depois de alguns poucos capítulos, eu já estava completamente envolvida pela história da Lily. Calma! Não pretendo dar spoilers do livro, mas vou dar uma pincelada do que se trata pra contextualizar minha opinião.

“É assim que acaba” traz reflexões sobre relacionamentos, amor próprio, autoconhecimento, escolhas, sonhos… é muita coisa pra resumir, mas diria que a narrativa me acertou em cheio. Principalmente a parte de relacionamento.

Acho que todos nós (ou uns 90% da população mundial hahah) já deve ter sofrido com relacionamento tóxico/abusivo. Alguns em grau mais brando, outros bem sérios – envolvendo até agressões físicas (se esse tipo de situação te dá gatilho, recomendo se preparar psicologicamente para ler “É assim que acaba”). De qualquer forma, tenho certeza de que em algum nível você vai se identificar com a Lily.

Pra mim, foi uma jornada gostosa e dolorida acompanhar o desenvolvimento da personagem desde uma menina insegura, sem conseguir decidir direito o que queria da vida, afogando sonhos pra perseguir o que achava ser “o mais correto”, até se tornar uma mulher – com suas cicatrizes, mas cheia de amor próprio, entendendo o lugar que queria ocupar no mundo, conhecendo seus gostos, suas vontades e, principalmente, se respeitando.

Aprendi e me identifiquei com diversas situações. Certamente não dá pra ler “É assim que acaba” e terminar o livro da mesma forma que começou. Você sente raiva de algumas decisões (provavelmente porque parece o seu reflexo no espelho), angústia pelo caminho que a história parece tomar, mas chega ao fim leve. Talvez não concordando com todas as escolhas, mas entendendo e acolhendo a personagem (e, talvez até, a si mesmo).

Enfim, eu gostei demais da leitura e recomendo fortemente pra quem curte algo bem vida real, sem muito romantismo. Colleen Hoover claramente tem um talento pra trazer à tona o cotidiano de maneira atraente, fluida e, de certa forma, leve.

Sobre

Paula Pinter

32 anos, paulista, apaixonada por gatos (mas amo doguinhos também), cristã, irremediavelmente apaixonada por ele, há seis anos trabalhando com planejamento e gerenciamento de conteúdos pra redes sociais, campanhas publicitárias, ativações, eventos e o que mais der na telha. Também sou Marvete, Shield-maiden, treinadora Pokémon, da casa Grifinória, Jedi e são-paulina! ❤

1 Comments

  1. Gabi

    Deu até vontade de ler. Amo esses livros “romance da vida real”, que faz a gente olhar pra dentro.
    Obrigada por criar esse espaço gostoso. Vou vir sempre aqui. Você é muito necessária

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